29 janeiro 2007

Projeto UCA no Jornal Nacional



Segue vídeo (localizado no YouTube) com matéria divulgada no Jornal Nacional sobre o Projeto UCA, provavelmente, dia 07 de dezembro de 2006.

Vídeo disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=TEm_6W1ZsY4

26 janeiro 2007

Distribuição dos MOBILIS recebidos pelo MEC



Os dispositivos MOBILIS da Encore, recebidos pelo MEC, já estão sendo encaminhados para testes, conforme relação abaixo:

LSI/USP - 04 unidades
CENPRA - 04 unidades
CERTI - 04 unidades
UFRGS - 04 unidades
SERPRO - 02 unidades
Secretaria de Estado de C&T/DF - 02 unidades
SEED/MEC - 02 unidades
SEB/MEC - 02 unidades
Ministro da Educação - 01 unidade
ITI/Casa Civil - 01 unidades
Faculdade de Educação/UnB - 01 unidade
Assessores Pedagógicos - 07 unidades (01 per capita)
Reserva para Oficinas - 06 unidades
TOTAL - 40 unidades

25 janeiro 2007

Oficina com dispositivo XO, em Porto Alegre (25 e 26/jan/2007)



Coordenação:
Léa Fagundes - UFRGS

Programação:
25/jan/2007 - quinta-feira
Das 9h às 10h:
José Luiz Aquino – Assessoria da Presidência da República
Apresentação do Projeto OLPC – Walter Bender - Diretor do Projeto no MIT (USA)
Pronunciamento da SEAD/UFRGS - Julio Nietzke - Secretário de Educação a Distância da UFRGS
Pronunciamento da UFRGS - José Carlos Ferraz Hennemann - Magnífico Reitor
Pronunciamento da SEC-RS - Mariza Abreu - Secretária de Educação do Rio Grande do Sul
Das 10h às 12h :
Concepção e Propostas Operacionais no OLPC – David Cavallo - Coordenador para a América Latina do OLPC/MIT (USA)
Das 14 h às 18h
Oficina Prática com David Cavallo e Walter Bender - OLPC / MIT

26/jan/2007 - sexta-feira
Das 9h às 10h
Apresentação da Concepção Educacional - Antonio Battro - Diretor de Educação do OLPC/MIT (USA)
Apresentação do Piloto em São Paulo – Luciana Rocha - LSI / Escola Politécnica/USP
Apresentação da Argentina – Laura Serra e Alejandro Piscitelli - Coordenadores do OLPC na Argentina
Apresentação do Uruguay – Sylvia Gonzáles e Miguel Brechner - Coordenadores do OLPC no Uruguay
Das 10h às 12h
Apresentação de produções de pesquisas que subsidiam o Piloto no LEC
Construção Conceitual em Matemática – Marcus Vinicius Basso
Robótica Educacional – Daniel de Queiroz Lopes
Acompanhamento e Avaliação com o CmapTools – Ítalo Dutra
O uso do Ambiente AMADIS – Décio Tatizana
Os mecanismos da Cooperação e da Solidariedade – Mônica Estrázulas
Aprendizagem e Construção Conceitual – Cláudio Ferretti
Das 14h às 16h:
Oficina Prática com David Cavallo e Walter Bender - OLPC / MIT

Outras fotos do evento:
http://galeria.lec.ufrgs.br/main.php?g2_view=core.ShowItem&g2_itemId=8387

24 janeiro 2007

Reunião com representantes do Mobilis/Encore na SECT/DF




Local:
Secretaria de Estado de Ciência e Tecnologia do DF

Participantes:
Antônio Carlos Carvalho - SEED/MEC
Cristiane Sabino - Telavo
Espartaco Madureira - SEED/MEC
Izalci Lucas - SECT/DF
Ivonice Campos - Telavo
Manav Gautam - Encore
Maria Amélia Teles - FAP/DF
Rafael Cabello - Telavo
B. Ramprasad - Encore

Reunião com representantes do Mobilis/Encore




Local:
SEED/MEC

Participantes:
Antônio Carlos Carvalho - SEED
Cristiane Sabino - Telavo
Espartaco Madureira - SEED
Ivonice Campos - Telavo
Manav Gautam - Encore
Mauro Moura - SEED/MEC
Rafael Cabello - Telavo
B. Ramprasad - Encore
Renato da Silva - SEED/MEC

23 janeiro 2007

Enfim, juntos!...




Equipamentos XO (OLPC), Mobilis (Encore) e Classmate (Intel), em foto inédita.

Devido a algumas consultas, solicito que, no seu uso (que é de domínio público), seja informada a fonte. Agradeço antecipadamente.

Oficina com dispositivo XO, em São Paulo (23 e 24/jan/2007)



Coordenação:
Roseli de Deus Lopes - LSI/USP

Reunião com representantes do Classmate/Intel




Local:
SEED/MEC

Participantes:
Antônio Carlos Carvalho - SEED/MED
Cristian Oliveira - Intel
Espartaco Madureira - SEED/MEC
Fábio Tagnin - Intel
Mauro Moura - SEED/MEC
Rose Salvini - Intel

22 janeiro 2007

Novas maneiras de ensinar e de aprender com o XO/OLPC




Conforme é de conhecimento de todos, o CONSTRUCIONISMO, de Papert, é a concepção pedagógica que sustenta a solução XO, da OLPC.

Após breves leituras, podemos identificar alguns dos seus pressupostos:

1) a melhor aprendizagem ocorre quando o aprendiz assume o comando de seu próprio desenvolvimento em atividades que sejam significativas e lhe despertem o prazer;

2) as crianças são os construtores ativos de suas próprias estruturas intelectuais;

3) a tecnologia não pode ser usada para melhorar a escola; a tecnologia irá substituir a escola que conhecemos;

4) a necessidade do uso pedagógico do computador, sendo que este é ferramenta para a construção do conhecimento e para o desenvolvimento do aluno;

5) a necessidade do uso de um ambiente ou de uma abordagem LOGO;

6) a necessidade de compreensão/uso do ciclo "descrição-execução-reflexão-depuração", que propicia ao aluno condições de realizar sucessivas ações, reflexões e abstrações;

7) cabe ao professor a criação de ambientes de aprendizagem, trabalhando com conhecimentos significativos;

8) cabe ao professor a identificação, para cada aluno, de um constructo denominado Zona Proximal de Desenvolvimento (ZPD), conforme Vygotsky;

9) cabe ao professor a mediação do processo de aprendizagem do aluno.

Espero estar contribuindo para contextualizar e esclarecer os fundamentos e os DESAFIOS do Projeto OLPC, no Brasil e no mundo.

Fico no aguardo dos justos e inevitáveis comentários.

19 janeiro 2007

MEC recebe 40 notebooks Mobilis




Hoje, o MEC recebeu 40 (quarenta) notebooks Mobilis da Encore, a serem utilizados em processo de avaliação das suas possibilidades pedagógicas, assim como: a) das estratégias pedagógicas mais adequadas para o uso das novas tecnologias (dos "laptops educacionais") aplicadas à educação; b) da formação necessária aos professores; e c) da infra-estruturta necessária nas unidades escolares.

18 janeiro 2007

1a. Reunião com Assessores Pedagógicos




Especialistas, que deverão fazer parte do grupo de assessores pedagógicos do projeto UCA, debateram sobre o potencial uso pedagógico dos novos equipamentos na rede pública de ensino.

Data:
18 e 19/janeiro/2007

Local:
Sala de Reuniões da SEED/MEC

Participantes:
Carmem Prata - SEED/MEC
David Cavallo - OLPC
Espartaco Madureira Coelho - SEED/MEC
Francesca Vilardo Loés - SEED/MEC
José Aires de Castro Filho - UFC
José Armando Valente - Unicamp
José Luiz M. Aquino - Presidência da República
Julíbio David Ardigo - UDESC
Léa Fagundes - UFRGS
Luciana Rocha Mariz - LSI/USP
Luiz Cláudio Mesquita - Serpro
Maria Elizabeth B. Almeida- PUC/SP
Marlúcia Delfino Amaral - SEB/MEC
Mauro C. Moura - SEED/MEC
Mauro C. Pequeno - UFC
Paulo Gyleno Cysneiros - UFPE
Roseli de Deus Lopes - LSI/USP
Simão Pedro Pinto Marinho - PUC/MG
Stela Cunha - SEED/MEC

Próximas Reuniões:
01 e 02/mar/2007 (na USP)
12 e 13/abr/2007 (na UFRGS)
-

17 janeiro 2007

Oficina com dispositivo XO, da OLPC (segundo dia)




A Profa. Léa Fagundes e o Prof. Juliano Bittencourt (UFRGS) apresentaram as características, funcionalidades e alguns dos projetos desenvolvidos na plataforma AMADIS.
O AMADIS, sigla de Ambiente de Aprendizagem a Distância, é um inovador Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA), desenvolvido pelo Laboratório de Estudos Cognitivos da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (LEC/UFRGS), que está baseado na concepcão pedagógica que sustenta as práticas da Pedagogia de Projetos de Aprendizagem.

16 janeiro 2007

Oficina com dispositivo XO, da OLPC (primeiro dia)




Local:
Sala de Reuniões da SEED/MEC

Participantes:
Alexandra C. Alves - LSI/USP
Daniel Ferreira - Cenpra
David Cavallo - OLPC
Deivi Lopes Kuhn - Serpro
Espartaco M. Coelho - SEED/MEC
Brayam C. M. Gonçalves - Serpro
Marcelo Rocha R. de Andrade - Serpro
Francisco José Sarcinelli Gama - Certi
Ivan Jerônimo Iguti da Silva - Certi
José Alexandre C. de Lacerda - Certi
José Luiz M. Aquino - Presidência da República
Juliano Bittencourt - UFRGS
Léa da Cruz Fagundes - UFRGS
Leandro M. Rodrigues - RNP
Luciana Rocha Mariz - LSI/USP
Luiz Cláudio Mesquita - Serpro
Mauro Moura - SEED/MEC
Otto Stoeterau - AMD
Renato Lopes da Silva - SEED/MEC
Sérgio de O. Barcellos - MCT
Valter Cegal - AMD
Vincenzo Tozzi - Presidência da República

11 janeiro 2007

Mario Sergio Cortella: Opinião sobre inclusão digital de professores


Em entrevista publicada na revista Carta na Escola (edição número 12, de dezembro de 2006), o Prof. Mario Sergio Cortella apresenta sua opinião sobre tema pertinente ao projeto UCA.

"CE: Outra questão que me parece relevante é o pouco acesso dos professores a computadores. Promover a inclusão digital dos professores não deveria ser uma prioridade do poder público, antes mesmo de pensar nos alunos?

MSC: O professor precisa ter, sim, o computador como material de trabalho em casa, inclusive promovido pelo poder público. Existe um mito que diz que nós vivemos em uma era do conhecimento. Eu tenho certa discordância disso, pois sou da área de filosofia e nós costumamos dizer que a era do conhecimento nós vivemos sempre, senão não estaríamos vivos como espécie. O que nós estamos vivendo é uma era exuberante de circulação da informação, que equivale ao que aconteceu nos séculos XV e XVI, com a utilização do tipo móvel de Gutenberg. Antes de 1450, demorava-se mais de um ano para produzir 20 exemplares de um livro, porque ele era todo manuscrito. Nos primeiros dez anos do tipo móvel de Gutenberg, mais de 30 milhões de livros foram produzidos na Europa. O homem do Renascimento viveu uma profusão da cultura letrada. Hoje é a mesma coisa. Um professor não pode ser furtado na sua condição de acesso à informática. Ao contrário, ela é uma ferramenta pedagógica. Ela não é substitutiva ao docente, portanto, não é suplementar, e sim complementar ao trabalho pedagógico. Nós não podemos ser vítimados pela informatofobia. Imaginar que o computador vai substituir o professor... Também não devemos ter informatolatria, não temos de incensar a tecnologia em si. Isso é uma tolice. Quem sabe cozinhar, cozinha em um fogão a lenha ou num modelo último tipo. Por isso a questão central é aprender a fazer."

10 janeiro 2007

Carta de Sergio Rosa enviada a Elio Gaspari


Segue texto da carta assinada pelo Sergio Rosa (Diretor do Serpro) e encaminhada ao Elio Gaspari, em resposta a matéria publicada dia 07/jan/2007, conforme alguns "posts" abaixo.
-

Caro Élio Gáspari

Tenho participado do grupo de trabalho do governo para formulação e acompanhamento do programa "Um computador por aluno" que espero, assim como o Computador para Todos, venha a se constituir num sucesso.

Para elaboração do programa Computador para Todos, um grupo de trabalho semelhante promoveu muita discussão com a indústria de hardware, empresas de software e serviços, empresas de telecomunicações, rede varejista e bancos.

O processo da discussão franca levou até à mudança do nome do programa que era "Computador conectado". Foram as críticas e o desejo de acertar de todos que permitiu a redução significativa do mercado cinza e do preço do computador de R$ 1800, ilegal, para R$ 1200, legalizado, com software livre gerando empregos e capacitação tecnológica.

A discussão sobre o computador por aluno está ocorrendo e a semente foi realmente a idéia do professor Negroponte e tem o mérito provocar o debate no campo da pedagogia, da informática e das telecomunicações.

Cabe ao Brasil, na minha opinião, disputar também a vanguarda do uso da tecnologia da informação e comunicação com qualquer país do mundo pois, assim como os Estados Unidos estão testando a comunicação sem fio, no Brasil podemos ver estas experiências em cidades como Piraí, no Rio de Janeiro e Santa Cecília do Pavão no Paraná.

Concordo com o respeitado jornalista e escritor Élio Gáspari sobre os sérios problemas de infraestrutura de comunicações para atendimento a todas as escolas, professores e alunos no acesso à internete mas enquanto se pode avançar com a pesquisa tecnológica aplicada, este é também o tempo para que os problemas de falta de energia em 35 mil das 200 mil escolas seja resolvido.

Este pode ser o tempo também para os educadores aprofundarem a discussão sobre o uso destas tecnologias como apoio ao ensino.

Através da internet, mesmo sem acesso por todas as escolas, o governo federal, através do MEC em parceria com as Secretarias de Educação estaduais e municipais já cadastrou, em 2005 e 2006, praticamente todos os alunos matriculados na rede - e entraram os dados dos município mais ricos
e mais pobres.

Em dezembro passado o governo federal promoveu reunião com a indústria de hardware implantada no país, apresentou o que se pensa do equipamento e na ocasião já foram apresentados dois equipamentos de diferentes fabricantes.

Um projeto deste porte sendo vitorioso, pode trazer consigo um mercado para a indústria nacional de hardware, software e até se pensar na microeletrônica.

Uma idéia na cabeça e uma câmera na mão disse nosso contemporâneo Glauber e podemos pensar em homenageá-lo com uma idéia na cabeça e uma internete na mão para reduzir as desigualdades.

Discutir com todos atores do processo não é coisa de comissariado – é democrático.

Sergio Rosa
Analista de Sistemas

09 janeiro 2007

Charge do Angeli


ANGELI
Folha de São Paulo, 09/jan/2007

08 janeiro 2007

Agenda de 15 a 19/jan/2007


15 a 17/jan/2007 - Oficina com David Cavallo (OLPC)
Convidados:
- representantes do MEC, Presidência da República, CENPRA, CERTI, LSI/USP, SERPRO e UFRGS.
Local: Sala de Reuniões da SEED/MEC
-
18 e 19/jan/2007 - Reunião com grupo de Pedagogos especialistas no uso de tecnologias na educação.
Convidados:
- Léa da Cruz Fagundes - UFRGS
- Maria Elizabeth Bianconcini de Almeida - PUC/SP
- Mauro Cavalcante Pequeno - UFC
- Paulo Gileno Cysneiros - UFPE
- Roseli de Deus Lopes - LSI/USP
- Simão Pedro Pinto Marinho - PUC/MG
Local: Sala de Reuniões da SEED/MEC

07 janeiro 2007

Elio Gaspari: opinião sobre o Projeto UCA


ELIO GASPARI
Folha de São Paulo, 07/jan/2007, p. A-10
O Globo, 07/jan/2007, p.10

VINTE DIAS DEPOIS de sua primeira posse, Nosso Guia namorava a idéia de distribuir uniformes escolares para 37 milhões de estudantes da rede pública. O projeto montaria em Brasília uma central de compras e distribuição de roupas para a serra gaúcha e o cerrado goiano. Felizmente foi arquivado. Com outra roupa, o delírio voltou. Lula diz que "vamos ampliar a renovação do ensino, informatizando todas as escolas públicas". Soa bem, mas é megalomania perdulária a serviço de grandes negócios e do dispositivo de propaganda do comissariado. Num país onde há 35 mil escolas sem luz, prometer computadores para toda a rede é pura demagogia. Para engordar o superávit primário, o governo entesourou R$ 3 bilhões que deveriam servir a esse propósito. Não fez o que devia e agora planeja torrar R$ 9,7 bilhões em cinco anos. A idéia de comprar computador, seja para uma escola ou uma funerária, sempre dá uma sensação de progresso. Essa crença é falsa. Noves fora que o computador precisa de energia, o professor deve saber usá-lo e a escola precisa conservá-lo. A eficácia dessas máquinas é inversamente proporcional ao tamanho das iniciativas. Os grandes projetos tendem a produzir grandes encomendas e pequenos resultados. Há mais que simples lorotas na cozinha do Planalto. Os sábios planejam a compra de milhões de computadores e a montagem de uma rede de conexões sem fio com a internet. Numa ponta está o laptop do professor Nicholas Negroponte, do Massachusetts Institute of Technology. É um pequeno computador que pode revolucionar o ensino. Deveria custar US$ 100 por unidade, mas talvez fique por um pouco mais. Permitindo a substituição gradual dos livros didáticos, a máquina se paga em quatro anos. Ela ainda está em fase de testes e o projeto não pode ser apressado pela fome de propaganda dos governos. Sempre que o Estado diz que vai comprar 1 milhão de qualquer coisa, computadores ou pregos, sente-se um cheiro de queimado. O risco aumenta quando se trata de encomendas no mercado de informática, envolvendo um produto novo. As credenciais de Negroponte justificam alguma ousadia, pois seu interesse no projeto é basicamente altruísta. É na rede de conexões sem fio com a internet que mora o maior perigo. Trata-se de uma tecnologia nova, cuja utilização nos Estados Unidos está na conta e risco da iniciativa privada. O Google quer montar uma rede dessas em San Francisco, mas a cidade de Nova York estuda o assunto com grande cautela. Trata-se de proteger a Bolsa da Viúva contra eventuais avanços tecnológicos que pulverizam iniciativas, projetos e empresas. Ademais, sempre que o Estado brasileiro chegar perto da internet deve-se lembrar que, em 1995, quando a acesso à rede era controlado pela Embratel estatal, havia 20 mil pessoas na fila e os teletecas diziam que só aceitariam 500 novos usuários por mês. Se o governo federal sair por aí comprando milhões de computadores e montando uma rede nacional de conexões sem fio, fabricará um novo Fome Zero. Produzirá peças de propaganda e empregos para o comissariado. Em alguns lugares (ricos) o projeto dará certo. Em outros (pobres) atolará. Alguns equipamentos virarão micos tecnológicos. Surgirá uma geração de burocratas da internet que procurará impor serviços estatais monopolistas ao mercado. A idéia de botar computadores e internet nas escolas é boa. O que não dá resultado é o atrelamento de boas idéias a projetos megalomaníacos e aloprados que têm mais a ver com a propaganda do que com o ensino.

02 janeiro 2007

2007 chegou!...



Desejo um 2007 com muitas idéias e inovações, como as do holandês Frans Lanting, reconhecido como um dos mais importantes fotógrafos de natureza do mundo.
Em seu último projeto, "Life - a Journey Through Time", ele conseguiu o milagre de capturar imagens para contar os quase 14 bilhões de anos de história da vida no planeta Terra apontando suas lentes para objetos e paisagens naturais do presente.
Considerem como um presente de Natal e um bom exemplo de como a internet pode revolucionar a educação, a arte e o mundo. Viva 2007 e viva a Internet!

Confira em : http://www.lifethroughtime.com/experience.swf